"Se as pessoas compreendessem que o encontro de Almas Gémeas é algo tão raro, que quando acontece não é para que se viva uma relação a dois dentro de uma visão tridimensional, marital, de companharismos, mas para que seja despoletado em ambos activações necessárias para que uma evolução maior aconteça, deixariam, definitivamente, de procurar pela a sua Alma Gémea, cujo nome mais adequado, e é assim que gosto de chamar, seria de Núcleo Complementar.
Os Núcleos Complementares são expressões polares de uma mesma consciência que tem uma evolução separada. Nem sequer fazem parte do mesmo grupo de Almas. Lembras-te do Romance. A Vera(Sara) e o João(Dionísio) são a expressão do que esses núcleos são. Eles encontraram-se sem se encontrarem para que pudesse acontecer em cada um deles uma transformação e não para viverem felizes para sempre como um casal.
O que acontece é que muitas vezes, e isso é o mais comum, encontramos pessoas que fazem parte do nosso grupos de Almas, que são aquelas que nos acompanham ao longo das encarnações.
Quando andavas na escola fazias parte de uma turma. Eles eram os teus colegas, aqueles que te acompanharam ao logo dos vários anos. É verdade que alguns ficaram para trás por não terem passado de ano e foram intregados em outras turmas, e outros chegaram vindos de outros lugares. Mas no geral, aquele núcleo principal de colegas se manteve e fez parte de todo o teu percurso escolar.
Essa turma é o grupo de Almas, são seres muito afins contigo com quem tiveste muitas experiências na matéria, ora como amigos, companheiros, familiares, etc...
Muitas vezes confundimos esses seres como sendo a tal Alma Gémea. São apenas colegas de turma que conhecemos muito bem de tantas viajens em conjunto pelo mundo da matéria. E mesmo dentro dessa turma existem aqueles grupos que se formam entre apenas alguns e esses são aqueles com quem ainda temos mais afinidade e que geralmente encarnam com ligações muito próximas.
O nosso Núcleo Complementar, a tal Alma Gémea, não faz parte deste grupo, pois está integrado numa outra turma onde terá experiências diferentes a viver e só muito raramente, como referi anteriormente, se cruza connosco na matéria.
Para além de tudo isto, temos a Mónada que é o nosso Fogo mais Essencial, é a nossa dimensão Divina. Esta opera em dupla ou tripla e junto com a outra ou as outras duas desempenha uma função específica que não tem nenhum reflexo directo na personalidade dos seres que lhes correspondem. É algo muito distante da nossa mente humana e da nossa capacidade de o perceber."
By Pedro Elias, in
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